O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, anunciou nesta sexta-feira (17) a criação do Plano Rio Grande para reparar os danos das recentes chuvas intensas que atingiram o estado. Segundo Leite, a proposta é liberar R$ 12 bilhões para reestruturação e reconstrução do estado e requererá a colaboração de amplos setores da sociedade, além do apoio federal e da coordenação de esforços.
União e parcerias
Leite destacou a necessidade de engajar o setor privado, a sociedade civil, as prefeituras e o governo federal em um grande plano de reconstrução. A iniciativa envolverá todas as secretarias e órgãos públicos do estado, sob a coordenação da nova Secretaria da Reconstrução Gaúcha, que será responsável por gerenciar, revisar soluções e instruir os processos das demais secretarias.
Função da nova secretaria
O governador explicou que a nova secretaria atuará como um escritório de projetos, promovendo o alinhamento e a transversalidade das ações entre as secretarias finalísticas. Ele enfatizou que a cooperação em todos os níveis será fundamental para o sucesso do plano, que não se limitará a uma única secretaria ou unidade.
Fundo
Para garantir a efetividade das medidas, será criado o Fundo Plano Rio Grande (Funrigs), com um aporte inicial de R$ 12 bilhões, provenientes do valor que o estado pagaria de dívidas com a União. O fundo também poderá receber recursos federais e emendas parlamentares, ampliando sua capacidade de financiamento.
Frentes
O Plano Rio Grande prevê ações em três frentes: emergencial, de reconstrução e de longo prazo. A primeira frente, focada no curto prazo, prioriza a assistência social e o atendimento às mais de 78 mil pessoas afetadas pelas chuvas. A segunda frente, de médio prazo, inclui empreendimentos habitacionais, obras de infraestrutura e iniciativas para promover a atividade econômica gaúcha, enquanto a terceira frente visa um plano de desenvolvimento econômico mais amplo, coordenado pelo próprio governador.
Planejamento para o futuro
Leite ressaltou que o plano não se limita a cuidar das pessoas no curto prazo e a reconstruir o que foi destruído. O objetivo é apontar um horizonte para o futuro do estado, animando os gaúchos e o Brasil. Ele expressou confiança na capacidade de coordenação entre os agentes públicos, o setor privado, a sociedade civil, as prefeituras e o governo federal para enfrentar o desafio. Leite afirmou que, assim como a enchente de 1941 é lembrada, no futuro, a enchente de 2024 também será mencionada nos livros de História, e o estado deve estar à altura desse momento histórico.
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